O presidente da Vale, Fabio Schvartsman, deve deixar o comando da mineradora, na esteira da tragédia em Brumadinho, que deixou ao menos 186 mortos e 122 desaparecidos, após ropimento de barragem.
A expectativa é que o executivo divulgue uma carta ainda neste sábado (2) comunicando seu afastamento da companhia.
A decisão segue uma recomendação do Ministério Público Federal e da Polícia Federal, que, em documento divulgado na sexta-feira (1º), solicitou o "afastamento imediato" de Scharvtsman, e outros quatro diretores.
A recomendação ocorre uma semana depois de gerentes e técnicos que estavam presos afirmarem em depoimento que diretores da Vale sabiam que havia problemas com a barragem do Córrego do Feijão, que se rompeu em janeiro. A informação de que o depoimento de um gerente levou a investigação à diretoria executiva da Vale foi revelado pelo jornal Folha de S.Paulo, na terça (26).