Os diferentes entraves burocráticos que envolvem a reabertura do Restaurante Popular em Santa Maria ainda seguem sem resolução. O local – que servia refeições a menos R$ 2 cada uma - fechou, em março de 2016, para reformas e, desde então, está com as portas fechadas.
Ainda em maio de 2018, a prefeitura informou que faltavam duas licitações para reabertura do local: uma para contratar a empresa que faria o Plano de Prevenção Contra Incêndio (PPCI); e, outra para escolher quem ficaria à frente da gestão da unidade. De lá para cá, pouco se avançou e ainda surgiram novos problemas.
Agora, em resposta às solicitações da reportagem, encaminhadas por e-mail, a prefeitura informou que o principal entrave para que o local reabra é uma reforma no telhado. O projeto, conforme informado, está na Secretaria de Estruturação e Regulação Urbana e, somente depois, será encaminhado para o processo licitatório - o que não há prazo para ocorrer. A administração não sinaliza com datas e se limita a dizer que “após o conserto, encaminhará ao Corpo de Bombeiros o pedido de vistoria do espaço."
Sobre o PPCI, a administração municipal informou que o plano “já foi finalizado e executado” e só precisará de nova vistoria após a conclusão da reforma do telhado. Quanto à gestão do restaurante, a Secretaria de Desenvolvimento Social trabalha na elaboração do termo de referência para, posterior, contratação da empresa que administrará o local.
Sobre as opções dadas à população que precisa do serviço que era oferecido pelo Restaurante Popular, a prefeitura informou que é possível recorrer a uma das sete cozinhas comunitárias do município que “abrangem diversas regiões da cidade”.
Assim que reabrir as portas, o Restaurante Popular terá capacidade para servir 1 mil refeições diárias, de acordo com a prefeitura. Antes do fechamento, em março de 2016, o estabelecimento servia 400 refeições por dia.
Fechamento
O problema inicial que motivou a suspensão das atividades se deu em torno do conserto das panelas industriais. Foram licitações desertas, até que aparecesse uma empresa interessada em realizar os reparos. Após isso, surgiram as licitações - para escolha da empresa que fará a gestão e, ainda, a que executará o PPCI - até a necessidade de reparo do telhado.