O Tecnoparque de Santa Maria que, nas últimas semanas, se viu em meio a uma crise financeira, passará a ter o apoio e o reforço das duas principais instituições de Ensino Superior: a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e a Universidade Franciscana (UFN).
Nesta semana, representantes das duas instituições e a direção do Tecnoparque estiveram reunidos para debater o tema e, assim, iniciar a traçar um plano estratégico. O encontro se dá, passada uma semana do corte de energia elétrica, que o Tecnoparque enfrentou por falta de pagamento. O local, que abriga 19 empresas, ficou por quase uma semana sem energia elétrica.
Do lado da UFSM, o vice-reitor Luciano Schuch diz que o maior desafio é fazer com que o empresariado mais tradicional veja no Tecnoparque uma possibilidade de desenvolver outras áreas de suas empresas. Para o vice-reitor, o local pode ser um potencializador daqueles segmentados mais tradicionais, como o comércio e o varejo supermercadista.
Já o professor Lissandro Dalla Nora, que é coordenador da incubadora da Universidade Franciscana, afirma que o desafio é, em conjunto com a UFSM, Tecnoparque e prefeitura, para viabilizar um plano de ação que torne o Tecnoparque sustentável economicamente.
A UFSM conta com três incubadoras - Agência de Inovação e Transferência de Tecnologia (Agittec), Pulsar e Incubadora Tecnológica de Santa Maria (ITSM) - que, juntas, somam 50 empresas. A UFN tem 17 empresas incubadas que movimentaram, no ano passado, R$ 2 milhões.
A Secretaria de Desenvolvimento Econômico disse a GaúchaZH que seguirá mesmo frente às restrições orçamentárias dando o apoio necessário ao Tecnoparque e que trabalhará para impedir o fechamento da unidade.