O caminho para o desenvolvimento, em momentos de crise, passa pela inovação. E é nesse contexto que surge a chamada economia criativa, em que a aposta é toda colocada em um ecossistema tecnológico voltado ao empreendedorismo. Desde outubro de 2013, o município conta com o Santa Maria Tecnoparque – que teve um investimento de R$ 10 milhões com recursos dos governos federal, estadual e municipal.
Construído com a expectativa de trazer desenvolvimento e inovação, por meio de projetos tecnológicos de empresas, para Santa Maria e região, o Tecnoparque fica no Distrito Industrial.
Mas para que a transformação desejada venha é preciso tempo, como destaca o economista Alexandre Reis. Segundo ele, para que um tecnoparque atinja o êxito necessário é preciso um engajamento constante e contínuo entre os mais variados agentes – desde o poder público, empresariado, instituições de Ensino Superior, entre outros.
Tiago Sanchotene, que cuida das partes administrativa e financeira do Santa Maria Tecnoparque, admite que, hoje, há dificuldades. A prefeitura não repassa desde março deste ano os cerca de R$ 20 mil de auxílio ao tecnoparque para custeio de demandas como água, luz, telefone e segurança. O Executivo garante que o recurso deve ser normalizado ainda neste mês.
O secretário de Desenvolvimento Econômico, Ewerton Falk, faz uma provocação ao dizer que, cedo ou tarde, o Tecnoparque “terá de andar com as próprias pernas”.
O local conta com 46 salas, sendo que, atualmente, há 19 empresas residentes. As empresas lá instaladas pagam cerca de R$ 1,2 mil entre aluguel e condomínio e contam com uma estrutura de laboratório de informática, lancheria, auditório e área de convivência.