Desde que começou a operar, em 2013, a Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) fez reparos em 2.085 quilômetros de asfalto – média de 417 por ano, em uma malha de 908. Concluiu acessos, travessias urbanas e obras em pontes, mas só duplicou 4,2 quilômetros.
Cinco anos depois do fim dos contratos com as concessionárias privadas, o debate em torno dos pedágios segue longe do consenso no Rio Grande do Sul. Criada pelo governo do Estado para ocupar o vácuo deixado pelas antigas administradoras e atender aos anseios por obras nunca executadas, a EGR ostenta finanças em dia e estrutura enxuta, mas patina para dar conta das demandas represadas.
Ao comparar as avaliações da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) nas estradas onde ficam os 14 postos de pedágio da estatal, percebe-se que nos últimos cinco anos a situação pouco mudou. Confira no mapa abaixo.