Quatro médicos do Sistema Único de Saúde (SUS) de Caxias do Sul foram demitidos nesta terça-feira (20). Eles não justificaram as faltas durante o período de greve da categoria e por isso foram desligados das funções. A prefeitura não informou onde esses profissionais atuavam. A paralisação dos médicos, que ultrapassou sete meses, teve início com a instalação do ponto biométrico e a exigência do cumprimento da carga horária.
No final de janeiro, aos menos cinco médicos que também haviam sido demitidos por ausências injustificadas devido à greve, obtiveram uma liminar pela reintegração e retornaram ao trabalho nas unidades básicas de saúde do Cruzeiro, Pioneiro, Forqueta, Centro de Saúde e no Centro Especializado de Saúde (CES). Os desligamentos ocorreram em dezembro e janeiro.
As últimas quatro demissões também serão contestadas na Justiça. Os casos estão na Corregedoria-Geral do Município, responsável por apurar as condutas funcionais dos funcionários públicos.
Em abril de 2017, quando o movimento iniciou, o Executivo começou a descontar o ponto dos grevistas em função das faltas injustificadas e também abriu processos administrativos disciplinares para investigar as ausências dos servidores ao trabalho.