O Cpers-Sindicato fez uma proposta com vários pontos ao governo gaúcho para tentar pôr fim à greve dos professores estaduais, que se estende por mais de dois meses. Os docentes sugeriram que parte das aulas seja recuperada em 2017 e o restante em 2018.
Entretanto, os professores não abrem mão de um período de férias previsto em lei de 45 dias entre os meses de janeiro e fevereiro. Sendo assim, o calendário letivo de 2017 terminaria em meados de março e parte das atividades letivas de 2018 seriam postergadas.
A presidente do Cpers, Helenir Schürer, alegou que os professores não devem abrir mão do direito ao período de férias e também frisou que seria positivo para os alunos ter um período de descanso antes da retomada das atividades.
A secretária adjunta de Educação, Iara Wortmann, mostrou-se surpresa com a proposta, mas disse que vai analisar o tema junto ao secretário da Educação, Ronald Krummenauer, e o chefe da Casa Civil, Fábio Branco.
Além disso, a proposta prevê o pagamento do 13º salário até o dia 20 de dezembro, garantia de fim de parcelamento dos salários e manutenção da data de pagamento dos salários do funcionalismo. Os professores também não querem a extinção da licença-prêmio e da alteração do tempo de serviço para contribuição previdencial.