O campus de Cachoeira do Sul, que integra o projeto de expansão da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), recebeu apenas R$ 7 milhões de um total de R$ 129 milhões previstos para a unidade. O que, na prática, corresponde a menos de 6% do que foi pactuado entre o governo federal e a instituição.
O último repasse que o governo federal fez à universidade ocorreu em junho deste ano e foi, segundo o reitor Paulo Burmann, insuficiente. O valor que a União repassou ficou na casa dos R$ 700 mil.
O reitor Paulo Burmann se mostra apreensivo com a situação e afirma que o atraso no repasse de recursos traz um sério risco no projeto de consolidação da unidade.
Burmann explica que trabalha de forma permanente junto ao governo federal para garantir a liberação dessas verbas. Mas, enquanto isso não ocorre, o reitor destaca que a UFSM tem utilizado recursos próprios para garantir a execução das obras que estão em andamento no campus de Cachoeira do Sul. Ou seja, são empregadas verbas do orçamento geral da instituição para garantir a continuidade dos serviços.
Já a segunda fase de expansão – que não está pactuada entre UFSM e União – segue sendo uma dúvida para a instituição e, inclusive, não conta com prazo nem sinalização de valores.