Santa Maria precisa receber do Ministério da Saúde, pelo menos, de 1 mil a 1,5 mil doses da vacina pentavalente. Mas há três meses só recebe apenas metade do previsto. A vacina é aplicada em três doses – aos dois, quatro, seis – e um reforço aos 15 meses. A dose protege bebês contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, meningite e outras infecções respiratórias.
Conforme a Secretaria Municipal de Saúde, o repasse no número de doses começou a escassear nos últimos três meses: maio (629), junho (não houve envio) e, agora, em julho. Na metade deste mês, o Ministério da Saúde repassou apenas 700 doses. O número é menos da metade do que a prefeitura solicita ao ministério.
A forma encontrada pela Secretaria Municipal de Saúde foi concentrar as doses em cinco postos de saúde – das regiões centro, norte, sul, leste e oeste de Santa Maria – e também no Hospital Universitário de Santa Maria (Husm), conforme a enfermeira Ana Motta, responsável pelo setor de imunização da prefeitura.
Ao todo, cinco unidades que receberam as doses, são elas: Erasmo Crossetti (no centro), Oneyde de Carvalho (região sul); Kennwdy (norte); Wilson Paulo Noal (leste); Rubem Noal (oeste) e ainda a sala de vacinas do Husm. No Centro, o Erasmo Crosseti recebeu 200 doses e as demais unidades ficaram com cem doses, cada.
O Ministério da Saúde encaminhou, recentemente, mais 450 doses que seriam para o mês de agosto. Mas, conforme Ana Motta, essas vacinas devem ser utilizadas, ainda nesta e na próxima semana, para abastecer os postos de saúde.
Segundo Ana Motta, para o mês de agosto, o repasse deve seguir ocorrendo de maneira insatisfatória. À prefeitura, o Ministério da Saúde afirma que o repasse em menor quantia tem sido causado por testes realizados nas doses, o que tem gerado o atraso no envio das doses.