A Justiça Federal de Santa Maria deu prazo de três dias para que parte das 31 famílias deixe uma área da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Elas moram em um local considerado irregular no bairro Camobi em um terreno que fica aos fundos da instituição. As informações são da Rádio Gaúcha.
O prazo final se encerraria nesta terça-feira. Porém, as três famílias que eram alvo da decisão acabaram saindo antes mesmo de uma eventual reintegração de posse. Uma decisão de dezembro do ano passado já havia dado prazo para que essas mesmas famílias saíssem da área ainda naquele mês.
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As demais 28 famílias terão até 21 de março de 2017 para sair da área. Ao todo, as mais de 30 famílias somam, juntas, 120 pessoas. A decisão da Justiça Federal, que é da última quinta-feira, é do juiz Gustavo Chies. Ainda na decisão, fica determinada a demolição das residências – o que deverá ser custeado pela UFSM – e o magistrado destaca que "não há qualquer tipo de indenização", uma vez que a decisão já está transitada em julgado.
O advogado das famílias, Lauro Moisés de Moura Bastos, afirma que irá recorrer da decisão. Ele vai apresentar recurso junto ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), em Porto Alegre.
A prefeitura de Santa Maria, que não integra o processo, cedeu uma área na Nova Santa Marta, região oeste da cidade, para receber as famílias.
*Rádio Gaúcha