Foi publicada nesta sexta-feira (23) no Diário Oficial do Estado a renovação do convênio do policiamento comunitário em Caxias do Sul. Desde o mês de setembro, 36 dos 72 policiais comunitários do município estão sem receber o auxílio-moradia, no valor de R$ R$ 793,53.
Esse modelo de Policiamento Comunitário começou a operar em março de 2012 no Estado. Caxias foi a primeira cidade a implantar o programa. A prefeitura paga um auxílio-moradia para o PM morar na área onde fará o policiamento. O pagamento é feito ao Conselho Comunitário Pró-Segurança Pública (Consepro) que deposita na conta dos PMs. O Estado, além de destacar o efetivo, fornece viaturas novas, armas e coletes balísticos. Os policiais que não estão recebendo em Caxias são os que compõem os 11 primeiros núcleos de implantação do policiamento comunitário no município.
O valor para o pagamento do auxílio já está empenhado pelo município de Caxias, mas dependia da assinatura do governo do Estado. Conforme o texto, o convênio é renovado por seis meses a contar a data de 17 de setembro de 2016, quando venceu o convênio.
Já em Bento Gonçalves, onde o convênio venceu em abril, não há data de quando será oficializada a renovação. O município têm 28 servidores sem receber o auxílio-moradia. Assim como em Caxias, o valor está empenhado. São R$ 729 para cada policial. Em Bento, o dinheiro do auxílio é o arrecadado com o pagamento do estacionamento rotativo regulamentado.
De acordo com a secretaria de Segurança Pública do Estado, por meio de nota da assessoria de imprensa, todos os convênios serão renovados, mas por seis meses. Durante esse período, a secretaria irá reavaliar e reexaminar o policiamento, para saber o quão efetivo ele é em termos de números e resultados. Sobre a demora na assinatura dos convênios a afirmação do governo do Estado é que trata-se de trâmites burocráticos.