As autoridades de Nova York ampliaram as medidas de segurança em toda a cidade após uma explosão no bairro de Chelsea deixar 29 feridos na noite do último sábado. A segurança foi ampliada nas estações ferroviárias, nos aeroportos, nas linhas de metrô e de ônibus, informou o chefe de Polícia, James O'Neill.
O governador de Nova York, Andrew Cuomo, explicou que um contingente extra de dez mil agentes de segurança irá patrulhar as ruas da cidade nos próximos dias.
– Vamos encontrar quem fez isso e eles serão levados à Justiça – disse, acrescentando que se trata de um ato de terror, mas que não existem provas de ligação com grupos internacionais.
O prefeito da cidade, Bill De Blasio, por sua vez, pediu para que a população esteja "vigilante" e que qualquer pista sobre a autoria do crime seja entregue à Polícia.
Uma testemunha informou que a explosão "parecia um vulcão". O forte barulho causou pânico na cidade e muitas vidraças foram quebradas. De acordo com a imprensa local, uma das vítimas foi hospitalizada em estado grave, mas não corre risco de morte.
Investigações preliminares indicam que o artefato teria explodido dentro ou nas proximidades de uma lixeira em Chelsea, no coração de Manhattan. Horas mais tarde, foi encontrada um segunda bomba caseira - uma panela de pressão ligada a um celular por alguns fios – ainda em Chelsea, a poucos quarteirões da primeira explosão.