A sessão que analisará a admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff tem início previsto para as 9h desta quarta-feira no Senado, em Brasília. A votação do parecer da comissão especial é o único item da pauta do dia e não haverá outra discussão entre os senadores. A expectativa é de que a sessão dure em torno de 20 horas.
O presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), fará a abertura. Em seguida, inicia-se o período de discussões para os 65 senadores inscritos para falar. Cada um terá um tempo de até 15 minutos na tribuna. Ainda há tempo para falas de líderes de bancadas, que podem durar mais cinco minutos cada. A discussão pode ser abreviada mediante acordo de líderes. Haverá dois intervalos de uma hora, o primeiro ao meio-dia e o outro, às 18h.
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Segundo o presidente do Senado, não serão permitidos apartes aos oradores e não haverá a participação dos autores da denúncia que pede o impeachment de Dilma. Também não será permitida orientação de bancada pelos líderes partidários.
Quando todos os senadores inscritos tiverem falado, o Senado dará espaço para as manifestações do relator do impeachment na comissão especial, senador Antônio Anastasia (PSDB-MG), e do advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, respectivamente. Cada um também terá 15 minutos na tribuna.
Ainda há dúvidas sobre o roteiro dos discursos, se ele segue ordem de inscrição, alfabética ou por tamanho das bancadas dos partidos. Os senadores podem apresentar requerimentos e questões de ordem, a fim de tirar dúvidas ou questionar procedimentos da votação. Cabe ao presidente respondê-las.
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