Quase três dias depois do assassinato de Éverton Cunha Gonçalves, 25 anos, a tiros dentro de um dos quartos do Hospital Cristo Redentor, a polícia não conseguiu evoluir na tentativa de identificar os dois suspeitos que teriam entrado na casa de saúde para executar o crime. A análise de câmeras de segurança do hospital pouco ajudou.
– Recuperamos imagens de apenas três câmeras, mas nenhuma mostrava a entrada do hospital ou o corredor do andar onde aconteceu o crime – explica o delegado Cassiano Cabral, que investiga o caso pela 3ª DHPP.
Com isso, os investigadores passarão a outra forma de identificar os suspeitos. Na próxima semana, a intenção é ouvir testemunhas que estavam no terceiro andar do Cristo Redentor para elaborar os retratos falados dos dois homens até o momento descritos sem qualquer detalhe à polícia.
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De acordo com o delegado, nenhuma hipótese de motivação para o crime pode ser descartada até o momento. Ele não descarta um crime por engano.
– Já ouvimos diversas testemunhas, analisamos a vida pregressa, redes sociais, telefone da vítima e não há nada que o envolva a crimes ou a qualquer outra motivação que tenha provocado sua morte – aponta o delegado.
Por isso, a investigação agora deve analisar a vida pregressa de todos os pacientes que estavam no setor de traumatologia do hospital no começo da tarde de terça. Havia, por exemplo, um homem mantido sob custódia por agentes da Susepe.
Momentos antes do crime, funcionários teriam percebido a dupla suspeita caminhando no terceiro andar. Os homens teriam percorrido todo o corredor espiando cada um dos quartos. Quando chegaram ao 56, onde Éverton estava internado, entraram e um deles atirou duas vezes contra a cabeça da vítima. O rapaz dividia o quarto com outros dois homens.
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