O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), abriu, nesta sexta-feira, sessão para acelerar o rito de impeachment da presidente Dilma Rousseff. A intenção é agilizar o processo, realizando encontros na Casa mesmo nas segundas e sextas-feiras, o que não é comum entre os parlamentares.
A sessão necessitava de 51 deputados para ter quórum e iniciar a sessão deliberativa, número que foi alcançado por volta das 9h30min.
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Assim, passa a contar o prazo de dez sessões do Plenário para a apresentação de defesa da presidente da República. Depois, a comissão terá o prazo de cinco sessões para tomar uma decisão antes de realizar a votação. Cunha entende como "razoável" o prazo de 45 dias para concluir a tramitação do rito na Casa.
Nesta quinta-feira, foi instalada a comissão especial da Câmara que analisará o pedido de impeachment. Aliado do presidente da Câmara, o líder do PTB, deputado Jovair Arantes (GO), vai relatar o processo contra Dilma. A presidência da comissão ficará por conta do líder do PSD, Rogério Rosso (DF), também próximo ao comandante da Casa.
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*Zero Hora