Já considerando que terá dificuldades de cumprir a meta de superávit primário de 0,5% do PIB (Produto Interno Bruto) neste ano, o governo deve anunciar um corte efetivo de gastos entre R$ 25 bilhões e R$ 30 bilhões na próxima sexta-feira. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
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O valor a ser anunciado é menor que a previsão anterior, de R$ 50 bilhões. Esse montante foi reduzido porque existem recursos que serão poupados pelo corte de alguns gastos, como o pagamento de precatórios.
A projeção anterior também considerava que o retorno da CPMF não seria aprovado no Congresso. No entanto, o governo não quer sinalizar que desistiu do tributo, com a qual o pode ser arrecadado R$ 10 bilhões.
Ainda segundo a publicação, o governo também deve enviar ao Congresso, até abril, um projeto criando uma meta para os gastos públicos e uma margem de flutuação para o superávit primário.
Caso seja aprovado, o projeto vai possibilitar que a meta fiscal seja descumprida sem gerar problemas jurídicos para o governo.