Passadas as festas de final de ano, é hora de começar a organizar os próximos 12 meses. Além dos tradicionais impostos, 2016 já começa com peso extra no bolso. Aprovado em setembro do ano passado pela Assembleia, o aumento das alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) começou a valer a partir de 1º de janeiro.
Como o aumento de ICMS vai impactar no orçamento de uma família
O reajuste impacta produtos e serviços básicos das famílias: a alíquota da gasolina subiu de 25% para 30% - e o resultado é que já é possível encontrar gasolina comum a até R$ 3,99 nos postos da Capital. Na conta de energia elétrica residencial, o ICMS aumentou de 25% para 30%. O mesmo vale para telefonia fixa, móvel e internet. No caso da tevê por assinatura, o aumento é de 12% para 14%.
No supermercado, vai pesar o aumento da alíquota nos refrigerantes (de 18% para 20%) e da cerveja (de 25% para 27). Vale destacar, porém, que a alíquota básica - válida para todos os produtos que não possuem alíquota específica - cresceu de 17% para 18%. Itens de perfumaria e cosméticos terão a taxa alterada de 25% para 27%. Do total arrecadado, R$ 1,9 bilhão irão para o Estado anualmente e R$ 764 milhões são repartidos entre os municípios.
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Presente em todas as etapas da cadeia produtiva, o ICMS repercute desde a fabricação do produto até a venda ao consumidor. Por isso, o aumento do imposto incide em uma etapa e repercute em todas as demais.
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