Equipes da Polícia Civil e da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) analisam nesta manhã de sábado gravações de câmeras de vigilância de rua em Porto Alegre, tentando identificar táxis que estariam envolvidos na morte do vendedor ambulante Geovani Pereira de Melo, 35 anos.
Melo estava em uma Pajero e foi perseguido, supostamente, por três taxistas do centro da cidade até o Morro Santa Tereza, onde foi agredido e assassinado a tiros.
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Além de vasculhar imagens, são feitas buscas no sistema de rastreamento de táxi – todos são equipados com GPS. A procura consiste em traçar uma determinada rota e um intervalo de tempo em que o equipamento informa quantos e quais táxis percorreram aquele trecho.
– Se foram taxistas que se envolveram neste caso, serão identificados – garante o diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari.
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Cappellari ressaltou, ainda, que a legislação não permite que taxista carregue arma branca ou de fogo dentro do táxi, mesmo que o condutor tenha registro e porte de arma.
Caso sejam identificados os envolvidos no crime, todos serão suspensos preventivamente, podendo, posteriormente, os donos dos táxis e seus condutores perderem a licença para dirigir táxis e a permissão para o serviço cassada em definitivo.