Os atentados terroristas registrados na noite desta sexta-feira em Paris ocorreram em seis pontos da cidade, segundo uma fonte ligada à polícia local. Confira o mapa detalhado abaixo.
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Os ataques foram conduzidos por um homem-bomba no Stade de France, no norte da capital. Terroristas atacaram também a casa de shows Bataclan. Mais de 120 pessoas morreram nos atentados.
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Os ataques ocorreram em outros quatro bairros do centro da capital francesa - muito frequentados às sextas-feiras à noite - e em localidades próximas da Praça da República, essa última localizada em uma área perto do jornal Charlie Hebdo, onde ocorreu um ataque em janeiro.
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Os seis locais onde se deram os ataques são: Stade de France (homens-bomba), a estação de trens Gare Du Nord, o restaurante Petit Cambodge (onde dois brasileiros foram feridos), o bar Le Carrilon, o Bataclan Concert Hall (casa de shows que reuniu a maior quantidade de vítimas), e em Les Halle.
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O presidente francês, François Hollande, anunciou o estado de emergência e o controle maior das fronteiras da França.
Confira o mapa dos ataques:
Atentados em Paris
Mais de cem pessoas morreram na noite desta sexta-feira, em Paris, na França, após uma série de ataques terroristas em diversos locais da capital francesa. Tiroteios e explosões ocorreram de maneira coordenada em pelo menos seis lugares, segundo o jornal Le Monde, que cita uma fonte judicial: no Boulevard Voltaire, em frente ao bar La Belle, Bataclan, na Rua de la Fontaine, no bar Carillon e no Stade de France. Pelo menos cinco terroristas foram "neutralizados" à noite. A informação foi anunciada por François Molins, procurador de Paris.
Logo após os ataques, o Itamaraty confirmou dois brasileiros entre os feridos nos atentados. Parisienses descrevem como "estado de guerra" a situação da capital francesa no momento, alertando para um possível crescimento da onda xenófoba, ultranacionalista e de extrema direita no país, que está a três semanas das eleições regionais.
O presidente francês, François Hollande, decretou estado de emergência. Moradores são aconselhados a não deixarem suas casas. Todos os locais públicos, como escolas, museus e bibliotecas, permanecerão fechados neste sábado em Paris. O presidente pediu confiança à população francesa e garantiu que as autoridades do país devem ser "duras e serenas" para "vencer os terroristas".
O presidente norte-americano Barack Obama também se pronunciou após os ataques, garantindo apoio à França e descrevendo as ações como "ataques contra a humanidade". Pelo Twitter, a presidente do Brasil, Dilma Rousseff,se disse "consternada pela barbárie terrorista" e expressou seu "repúdio à violência" e "solidariedade ao povo francês".