A prefeitura de Santa Maria abriu na manhã desta sexta-feira (23) os envelopes com os nomes das empresas que concorrem na licitação para a escolha daquela que vai manter os atendimentos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) no município.
A comissão de licitações avalia as propostas financeiras e documentos das candidatas para verificar se a instituição está habilitada a prestar o serviço. A nova conveniada terá que fazer a contratação oito médicos, cinco enfermeiros, 15 técnicos de enfermagem, 20 condutores e dois auxiliares de serviços gerais. A empresa também deverá disponibilizar uma unidade de suporte avançado e três unidades de suporte básico.
O Instituto Nacional de Desenvolvimento e Ação Social, de Santa Maria, fez a proposta de menor valor: R$ 250 mil mensais. Porém, ela foi considerada inabilitada pela comissão, pois não teria comprovado experiência nesse tipo de serviço de emergência e contrato social e CNPJ compatível com a área de saúde. A entidade pode recorrer.
Então, a comissão passou a analisar a segunda menor proposta, que foi do Instituto Nacional Socioeducacional da Biodiversidade - Instituto Master, de Fontoura Xavier. Ela ofertou R$ 268.765,14. O terceiro menor valor apresentado foi da Futura Sistema de Saúde e Assistência Social, de Porto Alegre: R$ 272.527,35. A proposta do Hospital de Caridade São Roque, de Faxinal do Soturno, ficou em quarto lugar: R$ 275.098,19.
As empresas terão cinco dias, a contar da próxima terça-feira (27), para recorrer da decisão. Depois, haverá prazo de mais cinco dias para contrarrecursos.
Não há data que o novo gestor passe a administrar o Samu na cidade. A Associação Franciscana de Assistência à Saúde (Sefas), atual gestora, tem contrato até abril de 2016. Porém, em agosto deste ano, a Sefas anunciou que queria o rompimento do contrato, porque o valor repassado não cobria os gastos.