A imagem provocou profunda náusea, tal a comoção e a consternação de que o mundo foi tomado. Em alta velocidade, a foto foi mais impactante que todos os textos sobre crueldade e impotência na crise migratória vivida em mares e solo europeus.
O menino sírio Aylan Kurdi, três anos, cujo corpo jazia com o rosto quase enterrado à beira-mar na praia turca de Ali Hoca, no vilarejo de Bodrum, tornou-se o emblema do drama que vivem famílias de refugiados sírios, afegãos e iraquianos, cuja intenção é deixar o inóspito lugar de origem para se agarrar a uma chance de vida, mesmo que em destino desconhecido e numa travessia repleta de riscos.
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