A Justiça de Tapera converteu a prisão de Jairo Paulinho Kolling de domiciliar para preventiva nesta segunda-feira. O réu é acusado de matar o padre Eduardo Pegoraro e atirar contra a própria mulher, Patrícia Kolling, em maio deste ano, por desconfiar de uma relação entre os dois. Segundo informações do blog Caso de Polícia, da Rádio Gaúcha, Kolling será encaminhado ao Presídio de Espumoso.
A decisão foi tomada após audiência com a presença de 12 testemunhas. O réu não foi ouvido devido a pedido da defesa.
De acordo com a juíza Marilene Parizotto Campagna, a conversão atende a um pedido do Ministério Público para a garantia da segurança de familiares e testemunhas. Na decisão, a juíza cita os motivos pela prisão preventiva:
- A vítima, novamente, relatou temer por sua segurança, salientando que o réu era uma pessoa tranquila, assim como relatado pelas testemunhas de defesa, mas que acabou "surtando" ao desconfiar que ela possuía um relacionamento com o Padre Eduardo - afirmou.
O caso
Kolling, que é natural de Selbach, desconfiava de um relacionamento amoroso entre a mulher e o religioso, pois ela dava aulas de violão na paróquia, e marcou uma reunião entre os três.
Na ocasião, testemunhas ouviram disparos no salão paroquial. O padre levou um tiro no peito e morreu na hora, já Patrícia ficou ferida devido a um disparo no pulmão. Kolling teria tentado o suicídio, mas sobreviveu após também ter sido ferido com um disparo de arma de fogo.
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