O Ministério Público do Rio de Janeiro pediu à Promotoria de Investigação Penal que acompanhe o caso de injúria racial sofrida pela apresentadora do tempo do Jornal Nacional, Maria Júlia Coutinho, junto à Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI) e que atue com rigor. As informações foram confirmadas ao vivo no noticiário da TV Globo e veiculadas pelo jornal Extra, também do grupo Globo.
Maju, como ficou conhecida, foi ofendida em comentários de uma foto sua na página do Jornal Nacional no Facebook. A pena prevista para o crime é de um a três anos de reclusão, além de multa. Durante o JN desta sexta-feira, William Bonner levantou a questão ao falar que "50 criminosos publicaram comentários racistas de maneira coordenada", mas que "milhares, milhares e milhares de pessoas demonstraram seu apoio" a Maju.
De Maju Coutinho a Sheron Menezzes: as negras que estão roubando a cena na telinha
Em seguida, Renata Vasconcellos também falou sofre o caso e externou que a Globo estuda tomar providência. A apresentadora do tempo também se manifestou e garantiu que fica indignada, mas não se deixa abater:
- Eu já lido com esta questão do preconceito desde que eu me entendo por gente - disse, e completou:
- Os preconceituosos ladram, mas a caravana passa.
A jornalista da TV Globo ganhou a hashtag #SomosTodosMajuCoutinho no Twitter e dominou os Trending Topics (assuntos mais comentados) na rede social com mensagens de apoio. Além disso, os apresentadores William Bonner e Renata Vasconcellos divulgaram um vídeo nesta tarde apoiando a colega.
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