As relações na prefeitura de Dilermando de Aguiar, na Região Central, estão estremecidas. Isso porque o PMDB, partido que compõe a administração do prefeito Jaime Lima (PT), sinalizou que irá deixar o governo. O vice-prefeito, Claiton Ilha, que é do PMDB, diz que os peemedebistas não estão contentes com os rumos do governo. Ele sustenta que o Executivo carece de um plano de desenvolvimento a curto, médio e longo prazo para o município:
_ Não há uma visão de futuro. Só se resolve os problemas do dia. O êxodo rural está aí, cada vez maior, e não temos políticas de manter o jovem no campo.
O vice-prefeito diz que, por enquanto, segue na administração por recomendação do seu partido. Porém, na última segunda-feira, foi entregue um documento com pedido de demissão coletiva dos peemedebistas que compõem o governo com as secretarias de Finanças e de Obras e mais três CCs.
O prefeito Jaime Lima (PT) entende que a tentativa de descolamento do PMDB do governo se dá com o olhar na eleição municipal do próximo ano:
_ Eles querem sair para concorrer à administração. Já esperávamos por isso. Não estamos surpresos. Não há embates pessoais, mas situações da política.
Prefeito rebate acusações
Jaime Lima é taxativo ao dizer que o governo municipal tem, sim, um plano de desenvolvimento econômico para o município. Segundo ele, a administração municipal tem bons indicadores de que segue o caminho do crescimento.
Se a saída do PMDB for confirmada, a base governista na Câmara, com cinco vereadores, terá um parlamentar a menos. Com isso, dos nove políticos da Casa, a oposição passaria a ter maioria: cinco vereadores.