Acusadas da morte de Bernardo Uglione Boldrini, Graciele Ugulini e Edelvânia Wirganovicz pediram à Justiça para não comparecer à audiência de interrogatório, marcada para ocorrer na quarta-feira, em Três Passos. O juiz Marcos Agostini negou o pedido e afirmou que elas serão conduzidas ao fórum.
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Os defensores de Graciele e de Edelvânia alegam que elas estão em precárias condições de saúde física e mental e que vão exercer o direito de se manterem em silêncio durante o interrogatório. O advogado de Graciele, Vanderlei Pompeo de Mattos teria informado que ele prórprio não vai comparecer à sessão. O juiz avisou que se isso ocorrer, será nomeado um defensor público ou dativo para acompanhar a ré.
O advogado de Edelvânia, Demetryus Grapiglia, pretende recorrer da decisão do juiz de Três Passos e vai ingressar com Habeas Corpus junto ao Tribunal de Justiça (TJ) ainda hoje.
- Minha cliente está em estado de debilidade mental. Ela não pode falar. Se for obrigada a ir lá, todos poderão ver as condições em que ela se encontra - disse Demetryus.
Quanto a Leandro Boldrini, o advogado Ezequiel Vetoretti preferiu não antecipar se seu cliente irá ou não responder ao interrogatório. Já Hélio Francisco Sauer, que defende Evandro Wirganovicz, disse que faz questão que seu cliente fale, pois considera o interrogatório um momento importante para a defesa.
*Zero Hora