Militantes ligados à Força Sindical são a maioria das pessoas que acompanham, da galeria da Câmara, a sessão que deve votar a Medida Provisória 665, proposta que altera regras de acesso ao seguro-desemprego e do abono salarial. A Força Sindical, ligada ao presidente do Solidariedade, o deputado Paulinho da Força (SP), é a central sindical que tem criticado mais abertamente as MPs do ajuste fiscal (665 e 664).
Ocupando quase dois terços da galeria, os manifestantes da Força empunham cartazes contrários à presidente Dilma Rousseff, ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao deputado Vicentinho (PT-SP), ex-presidente da Central Única do Trabalhadores (CUT), central sindical ligada ao PT. Os militantes têm sido os que mais se manifestam contra a MP, com gritos e palmas, o que tem levado o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a recriminar a plateia.
- Estou sendo muito tolerante - disse Cunha. - Daqui a pouco não vai me restar alternativa (senão retirar os manifestantes) - completou.
Os simpatizantes da CUT e da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) também ocupam as galerias. Ambos empunham cartazes contrários à aprovação das MPs. Os representantes da CUT estão em maior quantidade que os da CSB.
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