Na primeira fase da reconstituição da morte do menino Eduardo de Jesus Ferreira, de 10 anos, o delegado titular da Delegacia de Homicídios, Rivaldo Barbosa, e a equipe de peritos ouvem testemunhas no local onde o crime ocorreu em 2 de abril, na localidade do Areal. As informações foram repassadas pelo porta-voz da Coordenadoria de Polícia Pacificadora, major Marcelo Corbage. A área onde a Polícia Civil atua está isolada.
Segundo Corbage, esta primeira fase deve durar duas horas. Depois, serão ouvidos policiais militares que atuaram no dia do crime, entre eles, os dois PMs da Unidade de Polícia Pacificadora do Alemão que admitiram ter atirado na ocasião. Ele negou que algum deles tenha admitido o disparo que matou Eduardo.
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A reconstituição deve terminar por volta de 20h. Outras duas reproduções simuladas ocorrem simultaneamente no Complexo do Alemão: a de Elizabeth Francisco, de 40 anos, e a do capitão-PM Uanderson Manoel da Silva, de 34 anos, que comandava a UPP de Nova Brasília.
Rivaldo Barbosa afirmou, pouco antes de deixar a Coordenadoria de Polícia Pacificadora e se dirigir para a reprodução simulada do menino Eduardo, que vão participar das três reproduções simuladas 120 policiais e oito delegados, além de peritos criminais. O Ministério Público, a Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro e a Polícia Militar também integram a ação.
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A Corregedoria da PM apresentou os 22 policiais militares envolvidos nos três inquéritos.
- A sociedade merece essa resposta. A verdade vai ser estabelecida no tempo certo, da forma técnica, e a justiça vai ser feita - afirmou o corregedor da PM, coronel Victor Yunes.
Complexo do Alemão
Testemunhas começam a ser ouvidas em reconstituição da morte de menino
Após a primeira fase, serão ouvidos policiais militares que atuaram no dia do crime
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