O Comando-Geral da Polícia Militar do Paraná afirma que a informação sobre a prisão de 17 policiais militares que teriam se negado a participar do cerco contra os professores, na tarde desta quarta-feira, é "mentirosa".
A notícia da suposta prisão circulou desde o fim da tarde de quinta, veiculada pela agência de notícias Estadão Conteúdo e republicada por outros jornais do país.
De acordo com o comando da PM, "ninguém foi preso". A assessora de comunicação da corporação, Márcia Santos, afirmou à Zero Hora que "todos os policiais cumpriram a missão, como previa a determinação da Justiça".
- Não teve policial preso. Os veículos reproduziram o Estadão. E a gente já pediu formalmente para o que corrijam a informação - disse Márcia.
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Governo do Paraná atribui violência à "irracionalidade" de manifestantes
A Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Paraná (OAB-PR), que tem uma comissão de Direito Militar, afirmou à reportagem que também não recebeu relatos, nem informações sobre a possível prisão de militares.
As cenas de conflito no Centro Cívico ocorreram enquanto deputados votavam o projeto que autoriza o governo estadual a mexer no fundo de previdência dos servidores do Estado. A Alep alegava ter recebido uma liminar da Justiça que garantia o veto a entrada de pessoas para acompanhar a votação.
Lula diz que manifestantes foram agredidos "de forma violenta"
Em nota publicada no final da tarde desta quarta-feira, o governo do Paraná lamentou os episódios de violência e atribuiu o confronto ao "radicalismo" e à "irracionalidade" de "manifestantes estranhos ao movimento dos servidores estaduais".
* Zero Hora