A correção da tabela do Imposto de Renda Pessoa Física poderá ser feita por faixas de renda, sinalizou nesta terça-feira o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, ao deixar uma reunião com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). A ideia é fazer com que os contribuintes que ganham menos sejam beneficiados com o maior índice de correção, que poderá chegar, segundo Levy, a 6,5%.
Presidente defende correção de 4,5% da tabela do Imposto de Renda
Leia as últimas notícias de Zero Hora
- Há algumas possibilidades, mas o conceito, evidentemente, é dar um ajuste mais significativo para as faixas de menor renda, de tal maneira que os tetos dessas faixas tenham um aumento um pouco maior do que se tinha pensado originalmente, de 4,5%. A gente está vendo, dentro do quadro de ajuste fiscal, se nós podemos focar para dar algo um pouco maior na linha que o Congresso tem sugerido para as faixas de menor renda - adiantou Levy, que também se encontrou com o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
A proposta em discussão será apresentada à tarde pelos presidentes do Senado e da Câmara aos líderes das respectivas Casas. A expectativa é de que um acordo em torno da nova proposta saia até o fim do dia.
Dilma defende reequilíbrio fiscal para fazer economia crescer
Para 'afagar' classe média, Lula sugere correção de 6,5% na tabela do IR
A ida de Levy ao Congresso foi acertada na segunda-feira durante reunião entre a presidente Dilma Rousseff e líderes da base aliada. O veto presidencial ao reajuste de 6,5% na tabela do Imposto de Renda, que já tranca a pauta de votações do Congresso, é o primeiro item da sessão marcada para quarta-feira, dia 11, às 11h.
*Agência Brasil