Desde que chegou ao Palácio do Planalto, o PT vem diminuindo sua presença no primeiro escalão do governo federal. Em 2003, no primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, a sigla ocupava 60% dos 35 ministérios da época, percentual que caiu para 45% em 2011, quando Dilma Rousseff assumiu a Presidência da República.
E a tendência é que a participação da legenda no segundo governo da petista encolha mais um pouco, o que tem provocado tensão interna e gerado reclamações por parte de grupos ligados ao ex-presidente Lula. A insatisfação de parte do PT seria um dos motivos do adiamento da conclusão da reforma ministerial. Até agora, Dilma anunciou os nomes de 25 dos 39 auxiliares, sendo sete deles do PT e outros seis filiados ao PMDB. Na terça-feira, confirmou Juca Ferreira, ligado ao PT, na Cultura.
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Na esteira da perda de espaço do PT, seu principal aliado, o PMDB, ganha força. Em 2007, quando foi selada a aliança com os petistas, os peemedebistas comandavam cinco pastas. Quatro anos depois o número passou para seis. Nos últimos anos, também cresceram o número de ministérios na Esplanada (de 35 em 2003 para 39 em 2014) e a quantidade de partidos com representantes na equipe.
Além disso, ao longo dos anos, o PT cedeu pastas importantes para aliados, como os ministérios das Cidades (comandado pelo PP desde 2007) e de Minas e Energia, que foi para o PMDB em 2010.
Espaço reduzido
Como encolheu a participação do PT nos ministérios desde o primeiro mandato de Lula
Em 2003, sigla ocupava 60% dos 35 ministérios da época, percentual que caiu para 45% em 2011, quando Dilma Rousseff. Tendência é de que a participação diminua mais
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