Após a divulgação de um caso suspeito de ebola no interior do Paraná, a Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul garantiu que o Estado está preparado para atender casos suspeitos de ebola. A atuação, focada principalmente em porto e aeroportos, se dá por meio de treinamento e protocolos aos profissionais para atendimento mediante a um caso do vírus.
De acordo com a técnica do Centro Estadual de Vigilância em Saúde, Marilina Bercini, a ação envolve identificação de doentes ainda em aeronaves que tenham como destino o Estado.
“Ainda continuamos achando que a grande possibilidade de ter um caso suspeito aqui no Estado é por meio de viajantes, pessoas que viajaram para áreas afetadas. Então o aeroporto está totalmente organizado para receber esse paciente. O caso vai ser detectado no avião ou no aeroporto, uma pessoa com febre, vindo de áreas afetadas. Ele vai ser isolado, vai ser transferido para o nosso hospital de referência, que é o Conceição e os contatos com esse paciente vão ser monitorados”, afirma Marilina Bercini.
Em Porto Alegre, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) recebeu no fim de agosto uma ambulância preparada para atender pacientes suspeitos de ebola. Ela será operada por uma equipe com treinamento especial.
São suspeitos do ebola indivíduos procedentes, nos últimos 21 dias, de país com transmissão atual de ebola, principalmente do continente africano. O sintoma principal é a febre de início súbito, podendo ser acompanhada de sinais de hemorragia. O período de incubação pode variar de 1 a 21 dias e a transmissão só ocorre após o aparecimento dos sintomas. O contágio ocorre por meio do contato com sangue, tecidos ou fluidos corporais de indivíduos infectados ou do contato com superfícies e objetos contaminados.