O ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, o catarinense Henrique Pizzolato, condenado a 12 anos e sete meses de prisão no julgamento do mensalão, foi preso na Itália nesta quarta-feira.
A prisão ocorreu em operação conjunta das polícias brasileira e italiana. Ele era considerado foragido, pelo menos, desde novembro.
A assessoria da Polícia Federal confirmou que a prisão foi uma ação do órgão em parceria com a polícia italiana. Ainda segundo a assessoria, a PF já tem uma equipe na Itália (um adido e um auxiliar de adido), acompanhando o caso. Está prevista uma entrevista coletiva na sede da PF em Brasília para a tarde desta quarta-feira, quando serão divulgados mais detalhes.
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Nesta quarta, a Interpol divulgou em seu site uma foto do passaporte falso usado pelo foragido:
Por ter dupla cidadania, Pizzolato não podia ser extraditado. Ele mesmo comunicou a fuga, em carta divulgada pelo advogado Marthius Sávio Lobato, no dia seguinte à ordem de prisão decretada pelo Supremo Tribunal Federal, em 15 de novembro.
A fuga, no entanto, começou quase dois meses antes. Ele teria seguido para Buenos Aires, na Argentina, onde, já com outra via do passaporte italiano - a primeira fora entregue à Justiça do Brasil, com o documento brasileiro -, tomou um voo para o país europeu.
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