O Departamento Estadual de Trânsito do Rio Grande do Sul (Detran-RS) e o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) apresentaram, na tarde desta quarta-feira, um balanço sobre a implantação dos simuladores de trânsito na expedição da Carteira Nacional de Habilitação de categoria B.
Já foram adquiridos pelos centros de formação de condutores (cfcs) 283 simuladores, que já estão em processo de entrega. A expectativa é de que até o final de fevereiro, no total, 800 simuladores sejam comprados pelos cfcs de todo o Rio Grande do Sul. A adoção dos equipamentos passou a vigorar em 1º de janeiro de 2014, e todos os processos de habilitação abertos após esse período terão a obrigatoriedade de passar pelo simulador.
A lei federal que instituiu o aparelho nos cfcs tem o objetivo de melhorar a preparação dos futuros condutores. No total, serão cinco horas aula com os equipamentos, processo que será feito antes das aulas práticas nos veículos.
Não haverá possibilidade de reprovação no simulador, já que não existe uma prova. Será apenas uma etapa de qualificação, segundo o Detran. O custo para os alunos será de R$ 47,06 por hora/aula, devendo ser realizado um total de 5h/aula. O valor será acrescido no pacote para a aquisição da carteira, que passa de R$ 949,19 para R$ 996,25. A preparação será dividida em 10 aulas de 30 minutos.
O custo total dos simuladores é de R$ 40 milhões. Até agora, 198 processos de primeira habilitação aguardam a utilização dos simuladores, bem como 1.665, de adição da categoria A (moto) para a B (carro).
As autoridades ressaltaram que o simulador não é um videogame. Segundo os órgãos, trata-se de um equipamento que simula as características reais de um veículo, com banco, cinto, direção, pedais e uma tela que reproduz situações da rotina do motorista.
Serão simuladas situações de como dirigir na chuva, como proceder durante travessia de pedestre e outras situações de risco para um condutor.
O diretor-presidente do Detran, Leonardo Kauer, ressaltou que, caso algum cfc enfrente atraso, já está previsto na lei que os alunos podem fazer as simulações em outro cfc, para evitar atraso no processo de emissão da CNH.
