O Supremo Tribunal Federal se prepara, esta semana, para aceitar os embargos infringentes dos réus do mensalão e com isso sujar a história brasileira de injustiça judiciária jamais vista em nosso país.
O ministro Marco Aurélio Mello declarou na semana passada que o povo brasileiro irá se revoltar contra a decisão que o Supremo ameaça tomar. E declarou que acha justa essa revolta contra o Tribunal que ele integra.
Será uma vergonha. Dizem alguns raros que apoiarão essa decisão espúria do STF, entre eles o companheiro Cláudio Brito, que um dos princípios que baseiam essa decisão absurda e revoltante que o Supremo irá tomar é que em todas as instâncias sempre há recurso contra condenações, por que não haveria no Supremo?
Ora, é simples a resposta: porque o Supremo é a última instância. E não pode haver outra instância além da última, ora bolas!
E assim, aceitando os embargos infringentes contra decisão sua, o Supremo se transforma quase que numa primeira instância.
Isso é uma barbaridade.
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Não estou entendendo alguns comentaristas esportivos: eles afirmam que a maior parte das dificuldades que o time colorado está enfrentando neste Brasileirão para tentar chegar ao título reside no fato de que não pode jogar no Beira-Rio pelo Brasileirão.
E então joga em Novo Hamburgo e Caxias.
No entanto, o Internacional jogou no Beira-Rio nos últimos 33 anos, repito 33 anos, e não conseguiu nunca ser campeão brasileiro.
Dou barrigadas de riso diante dessas análises.
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No domingo, colocaram na Rádio Gaúcha uma gravação antiga de Ronaldinho Gaúcho declarando, após abandonar o Grêmio, que jogaria no clube tricolor gaúcho até de graça, tanto gosta do Mosqueteiro.
Isto é uma safadeza dele. Teve oportunidade de jogar no Grêmio ganhando ótimo salário e abandonou o clube, industriado por seu irmão Assis, deixando o Grêmio sem ganhar um tostão sequer com sua transferência.
Depois, quando voltou ao Brasil, já milionário, teve outra oportunidade de retornar ao clube ganhando salário milionário e preferiu salário teoricamente maior no Flamengo.
E eu, assim, sou obrigado a ouvir uma declaração mentirosa dessas dada pelo jogador.
Não tem volta. Enquanto Ronaldinho existir, se ele voltar a viver no Rio Grande do Sul, vai receber por onde for, nas ruas gaúchas, o desprezo e o nojo dos gremistas.
Aqui se faz e aqui se há de pagar.