Discutia-se nesta semana no Sala de Redação o assunto da nudez. E lembraram os outros participantes do programa que manifestantes ficaram nus durante horas no interior da Câmara de Vereadores de Porto Alegre.
E eu recordei que, no Parque Farroupilha, durante todas as noites do ano, dezenas de pessoas ficam nuas por motivos mais ou menos óbvios.
E também frisei que só eu, há 20 anos, nunca fiquei nu em um só instante em minha casa, por falta de motivação.
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Participei na quinta-feira, por obrigação profissional, de uma operação simulada de retirada do prédio aqui de ZH e Rádio Gaúcha em caso presumido de incêndio.
Quando soou o alarma simulado, cerca de 500 funcionários saímos todos em ordem, vagarosamente, descemos as escadas de três andares caminhando, transpusemos a porta de entrada na Avenida Ipiranga e fomos para o estacionamento da RBS.
Lá, reunidos os cerca de 500 funcionários, ouvimos de um integrante da Brigada de Incêndio o seguinte: "Parabéns a todos vocês pelo desempenho na retirada do incêndio simulado. Vocês demoraram exatamente 10 minutos para evacuar todo o prédio".
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Não entendi nada. Alguém vai ter de esclarecer, nas próximas retiradas simuladas que fazem parte do treinamento, as minhas dúvidas.
Ocorre que, evidentemente saímos em ordem, vagarosamente, demorando apenas 10 minutos para evacuar o prédio.
No entanto, isso aconteceu assim com normalidade porque não havia incêndio, ora bolas.
Tivesse havido um incêndio de verdade, teríamos levado não 10 minutos na evacuação, mas uns dois minutos, creio eu. E teriam morrido no mínimo cinco pessoas, esmagadas pelos que vinham atrás.
Não entendi, mas certamente alguém vai nos explicar isso nas próximas edições do treinamento.
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Continua martelando minha cabeça a frase aquela: "O sofrimento piora os maus e melhora os bons".
O autor da frase me explicou: o mau, quando é atacado pelo sofrimento, fica ressentido e tresanda ódio em todos os seus atos agressivos.
Será que é assim? Se for assim, estão explicadas todas as agressões que sofri, quase todas, em minha vida.
Mas também tem de ser considerado que me julgo megalomaniacamente uma pessoa boa e que meus agressores através dos tempos, obviamente, foram considerados por mim como pessoas más.
Mas e se não for assim, e se então eu é que sou mau e meus agressores eram pessoas boas?
Complicado, não?