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O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e o prefeito Eduardo Paes, falaram em entrevista coletiva nesta manhã sobre o ataque à Escola Municipal Tasso de Oliveira, em Realengo, zona oeste da capital fluminense. O atirador, Wellington Menezes de Oliveira, 24 anos, portava armamento e munição utilizado por profissionais. Até as 12h30min, a Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro confirmou onze crianças mortas e 18 feridas.
- Ele estava muito bem armado. Foram duas armas. Ele estava ainda com um cinto para levar munição, usado por profissionais - afirmou Cabral.
O governador confirmou que Oliveira foi aluno da instituição e que no momento do ataque havia pelo menos 400 crianças na escola. Eduardo Paes informou que uma equipe da Secretaria de Educação vai entrar em contato com as famílias das vítimas e também de todos os alunos da escola para dar a assistência necessária.
- Vamos trabalhar para que se volte a normalidade o mais rápido possível. Não quero tomar nenhuma decisão precipitada, mas certamente posso garantir que a escola não será fechada - disse Paes.
O prefeito e o governador destacaram a atuação do policial Marcio Alves, terceiro sargento da Polícia Militar. Ele foi a primeira pessoa a entrar na escola e evitou que o massacre tivesse proporções maiores. Segundo os policiais, ele já estava preparado para mais disparos.
O ataque
Wellington Menezes de Oliveira, 24 anos, entrou armado nesta quinta-feira na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro, perto das 10h. Segundo testemunhas locais, ele chegou a conversar com professores e alunos e, em seguida, começou a atirar. Uma das crianças conseguiu escapar e pediu ajuda a policiais militares do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRV) que davam apoio a uma blitz nas proximidades da escola, na Rua Piraquara. Ao chegar ao local, um policial atirou na perna do criminoso e pediu que ele largasse a arma. O homem caiu baleado e, ao ser rendido, atirou contra a própria cabeça.
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Confira a localização da escola:
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