Para ajudar os professores a transformar as tecnologias da informação em ferramentas no processo de aprendizagem, o editor Carlos Seabra, palestrante do Fronteiras Educação - Diálogo com Professores, dá dicas práticas que podem ser usadas na sala de aula. Entre elas, a "webgincana". Confira.
Imagine a cena: irritada com alunos que não param de teclar ao celular, a educadora respira fundo, larga o giz, leva as mãos à cintura e ordena que os adolescentes desliguem os aparelhos. Do fundo da sala, em meio ao burburinho, ouve um protesto.
- Por que a gente não pode tuitar na aula? - questiona o guri de boné e roupas largas, cheio de razão.
Para o editor Carlos Seabra, palestrante do Fronteiras Educação - Diálogos com Professores, os estudantes não só podem, como devem. Coordenador editorial do Núcleo de Educação da TV Cultura, Seabra esteve ontem em Porto Alegre, no Salão de Atos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Para ele, não há saída: se quiserem falar a língua da gurizada, os professores precisam explorar o potencial das novas tecnologias:
- Caso não façam isso, correm o risco de ficar parados no tempo.
Português de nascença, o editor de 55 anos convidou o público formado basicamente por professores para acompanhá-lo em um passeio pelo que chamou de "jardim zoológico da tecnologia". Para quem nunca (ou pouco) havia ouvido falar de Wikipédia e Facebook, ele fez as apresentações. E mais: deu dicas de como usar as ferramentas em aula.
Notícia
Especialista ensina professores a usar a tecnologia como aliada na sala de aula
Sites e ferramentas na internet podem contribuir para o aprendizado dos alunos
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