A partir desta terça-feira (31), pessoas que têm doenças respiratórias crônicas começaram a receber ligações da prefeitura de Porto Alegre. O objetivo é monitorar o estado de saúde delas, já que estão incluídas no grupo que é considerado de risco para a covid-19, e diminuir o risco de sobrecarga do sistema de saúde.
No total, 15 mil pessoas estão incluídas no alvo — elas foram internadas com esses problemas no ano passado em alguma instituição da Capital. Em um primeiro momento, no entanto, o foco são as 3,3 mil com asma ou doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).
As ligações são feitas por cerca de 10 alunos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em uma parceria do Telessaúde da universidade e com o Hospital de Clínicas. Eles questionam como está o estado de saúde da pessoa, se ela sabe usar bombinha e se sabe o que fazer caso apresente sintomas semelhantes ao de coronavírus.
A força-tarefa estava prevista para começar na segunda-feira (30), mas as equipes decidiram adiar em um dia, conforme a médica Diane Nascimento, diretora adjunta da Atenção Primária à Saúde da secretaria municipal:
— Quando começamos a ligar para falar sobre a vacinação para outros grupos, percebemos que muitos achavam que era um golpe. Assim decidimos esperar a notícia circular para que os pacientes soubessem que é verdade.
Os alunos usam um formulário padrão e informam, previamente, o endereço e o posto de saúde ao qual a pessoa é vinculada. A medida visa proporcionar segurança.