A superação dos atletas nos Jogos Olímpicos de Paris rendeu marcas importantes para o esporte mundial. Levantamento realizado pelo site Olympics.com aponta que foram quebrados 125 recordes olímpicos e 32 mundiais.
O critério levado em consideração nessa contagem é contabilizar cada nova marca estabelecida. A britânica SkySports adotou outro parâmetro e contabilizou 17 quebras de recordes mundiais. A regra, neste caso, é que contam só provas que obtiveram nova marca, excluindo casos em que aconteceram múltiplas quebras de recordes.
A emissora britânica aponta que este é o menor número de recordes mundiais quebrados em um passado recente — mesmo que em Tóquio a Olimpíada tenha sido disputada após a epidemia de Covid 19.
O índice diminui a cada edição dos Jogos. Em Pequim, foram 30 novas marcas, em Londres foram 28, no Rio, 22, e em Tóquio, 20.
Os novos recordes foram estabelecidos no ciclismo (cinco), natação (quatro), atletismo (três), levantamento de peso e escalada (dois cada) e tiro com arco (um).
Recordes mundiais quebrados nas Olimpíadas*
- Pequim 2008: 30
- Londres 2012: 28
- Rio 2016: 22
- Tóquio: 20
- Paris: 17
*Fonte: Skysports
Supremacias olímpicas em Paris
Rebeca Andrade
Quatro medalhas em Paris, um ouro, duas pratas e um bronze, a tornaram a maior medalhista da história do Brasil. Agora são seis pódios olímpicos, superando Torben Grael e Robert Scheidt. Em Tóquio, ela havia medalhado duas vezes.
Katie Ledecky
O grande nome da natação foi o estreante francês León Marchand, com quatro ouros e uma prata, mas a americana Katie Ledecky também tem seus feitos para contar. Ela conquistou dois ouros, elevando a nove a sua coleção e igualando o recorde da ginasta soviética Larisa Latinina. Ao vencer os 800m livre pela quarta vez, a americana de 27 anos se tornou a primeira nadadora tetracampeã olímpica de uma prova.
Basquete feminino dos EUA
O título no basquete feminino foi suado e teve um peso enorme. A vitória por 67 a 66 garantiu o primeiro lugar no quadro de medalha aos Estados Unidos. Esta foi a oitava conquista olímpica seguida da equipe, iniciada em 1996, quando venceu o Brasil na final.
Kevin Durant
No masculino, os homens também suaram para levar o ouro na vitória sobre a França. Mesmo que não seja o nome mais vistoso da equipe, Kevin Durant fez história. Ele se tornou o primeiro tetracampeão olímpico do basquete.
Teddy Riner
O Grand Palais Éphémère virou Maracanã para comemorar o ouro de Teddy Riner no judô. O homem ficou uma década sem perder e recuperou o seu reinado e levou o ouro em casa, o seu terceiro em Olimpíadas.
Armand Duplantis
Ouro e mais um recorde mundial para o sueco, agora bicampeão olímpico no salto com vara. Ele saltou 6m25cm para bater mais um vez o recorde mundial e estabelecer nova melhor marca olímpica que ainda faltava na carreira.
Mijaín Lópes
Aos 41 anos, o cubano se tornou o primeiro pentacampeão olímpico em uma mesma prova, a categoria 130 kg na luta greco-romana.