Logo na chegada à Arena Bercy, nesta quarta (31), para a cobertura da final do individual-geral na ginástica artística masculina, a reportagem de GZH se deparou com três medalhistas olímpicos. O ex-jogador de vôlei, Maurício Lima, a ex-jogadora de basquete, Janeth, e a atleta de taekwondo, Natália Falavigna estavam juntos em meio aos torcedores para apoiar o brasileiro Diogo Soares.
— Eu prestigio vários esportes, pois gosto muito. Olimpíada para mim é um ambiente muito legal e esportivo, e eu adoro. Amo estar aqui em todos os esportes. Então, a gente está prestigiando. Hoje vamos com a ginástica — contou Maurício Lima, bicampeão olímpico com a seleção masculina de vôlei nos Jogos de Barcelona, em 1992, e de Atenas, em 2004, e que estava acompanhado da esposa Roberta, 48, e dos filhos João, 24, e Maria Eduarda, 22.
Já Janeth, prata e bronze com a seleção feminina de basquete, em Atlanta 1996 e Sydney 2000, respectivamente, quer passar a energia olímpica que vivenciou como atleta para os competidores atuais do Brasil.
— É bom a gente poder relembrar e incentivar os atletas de várias modalidades, mesmo as diferentes das nossas. Estamos aqui realmente para passar energia positiva para eles — contou.
GZH aproveitou para ouvir a opinião dos medalhistas sobre o desempenho atual do Brasil nas modalidades em que eles são referências. Bronze em Pequim, por exemplo, Natália Falavigna confia na força dos atletas brasileiros, mas acredita que a disputa por medalhas será dura.
— É muito legal estar junto com os amigos para curtir, aproveitar e torcer pelos brasileiros. O taekwondo vai estar sempre difícil. São os 16 melhores, mas a gente tem uma equipe forte. Vou torcer para sair pelo menos uma medalhinha — contou.
Mauricio, por sua vez, não considerou de todo ruim a derrota por 3 a 2 do vôlei masculino do Brasil para a Polônia, nesta quarta (31) e demonstrou confiança sobretudo no bom momento da seleção feminina.
— Perdemos para a Polônia, mas fizemos pontos. Agora temos que ganhar do Egito (na sexta) e aí estamos classificados. E amanhã (quinta) a gente tem uma pedreira com o time do Japão no feminino. Mas eu acho que as meninas estão muito bem preparadas para passar de fase. A torcida é muito grande para o nosso voleibol — completou o bicampeão olímpico.
Por fim, Janeth disse torcer para que o basquete feminino consiga melhorar no próximo ciclo para conquistar uma vaga na Olimpíada de Los Angeles em 2028, já que a equipe não conseguiu vaga nos Jogos de Paris.
— O basquete masculino está jogando e tem uma possibilidade de classificação. O feminino infelizmente, não conseguiu, mas tem um próximo ciclo para treinar e a gente torcer para a modalidade — finalizou.