O Brasil chegou ao seu 99º ouro na história das Paralimpíadas. Beth Gomes, paratleta de 56 anos, ficou com o primeiro lugar no lançamento de disco na classe F52, para competidores em cadeiras de rodas.
Última a se apresentar, ela precisou de apenas uma chance para garantir o ouro, mas foram nos seus dois últimos lançamentos que ela bateu o recorde mundial. Primeiro, fez 17m33cm. Depois, marcou 17m62cm e confirmou a melhor marca da história.
— Parece um sonho, mas um sonho que se tornou realidade. Foram cinco anos esperando por esse feito, quando fiquei fora das Paralimpíadas de Rio, por conta de uma reclassificação funcional. E hoje posso comemorar esse feito, que venho galgando com a minha treinadora a cada treino, a cada suor derramado. Essa medalha também é para meus pais, que estão no céu. Esse grande feito é para vocês. Quero agradecer à minha família, que tanto me apoiou, e a meus amigos, que não me deixaram para trás — disse Beth, ao SporTV, após a conquista.
Beth colocou mais de dois metros de vantagem para as rivais mais próximas. As ucranianas Iana Lebedieva, com 15m48cm, e Zoia Ovsii, com 14m37cm, completaram o pódio com a prata e o bronze, respectivamente.
Com as medalhas dessa segunda-feira (30), o Brasil voltou a ocupar o sexto lugar no quadro de medalhas, com 12 ouros, oito pratas e 15 bronzes, 35 medalhas ao total.