O mineiro Claudiney Batista é bicampeão paralímpico no lançamento de disco na categoria F56. Na madrugada desta segunda-feira (30), o atleta de 42 anos conseguiu a marca de 45m59cm, novo recorde paralímpico, e ficou com o primeiro lugar nos Jogos de Tóquio 2020.
Claudiney medalhou pela terceira Paralimpíada consecutiva. Além do ouro no arremesso de disco em 2016, ele já havia conquistado uma prata no arremesso de dardo em Londres 2012. A prata ficou com o indiano Yogesh Kathuniya, que conseguiu 44m38cm. O bronze foi para o cubano Leonardo Aldana, com 43m36cm.
— Fico feliz pelo trabalho dos últimos cinco anos que foi premiado. Eu estava muito bem preparado. Entrei um pouco tenso, preocupado com a arbitragem, mas as coisas acabaram fluindo — disse Claudiney, em entrevista ao SporTV.
Com o resultado, o Brasil fica a dois ouros dos 100 na história paralímpica. Com 11 ouros em Tóquio, além de cinco pratas e 15 bronzes, o país é o sexto colocado no quadro de medalhas, atrás apenas de China, Grã-Bretanha, Estados Unidos, Comitê Paralímpico Russo e Ucrânia.