A manhã desta segunda-feira (30) rendeu medalhas para o Brasil no atletismo paralímpico. Além do ouro de Claudiney Batista no lançamento de disco F56, outros dois paratletas também subiram ao pódio no Estádio de Tóquio.
Vinicius Rodrigues chegou à final dos 100m T63 com o peso de ter batido o recorde paralímpico na semifinal. Ele brigou passada a passada com o russo Anton Prokhorov, mas ficou um décimo atrás do adversário, levando a prata. O brasileiro encerrou a prova com 12s05, enquanto Prokhorov fez 12s04. O russo também bateu o recorde mundial.
— Lógico que toda visualização que a gente faz é com a douradinha. São as minhas primeiras Paralimpíadas. Mesmo em um ano atípico, todo mundo precisou se adaptar. Não vou dizer que estou pleno, mas estou feliz com uma medalha. Eu me inspirei no Ayrton Senna. Paris está logo ali, ano que vem tem Mundial também. O ouro virou prata. Mas, se for de grão em grão, a próxima vai ser ouro — disse o Vinicius após a prova para o Sportv.
No arremesso de peso na classe F11, para deficientes visuais, Alessandro Rodrigo conseguiu o segundo lugar em sua última tentativa, ao fazer sua melhor marca no ano, 13m89cm. O ouro ficou com o iraniano Mahdi Oladi, com 14m43cm.
O Brasil já conquistou cinco ouros no atletismo e precisa de mais dois primeiros lugares para bater na marca de 100 ouros na história das Paralimpíadas. O país ocupa, por enquanto, o sétimo lugar no quadro de medalhas, com 11 ouros, sete pratas e 15 bronzes (33 no total).