O extremo oriente já começa a romper no horizonte. A 28 meses dos Jogos de Tóquio, um grupo de jovens atletas do Rio Grande do Sul traça planos para a estreia no maior evento poliesportivo do planeta, que chegará a sua 29ª edição de 24 de julho a 9 de agosto de 2020.
Em diferentes escalas de expectativa, sete gaúchos ou representantes de clubes do Estado sonham com a primeira participação olímpica, um marco na carreira de qualquer competidor. Para alguns, a vaga para as disputas que serão travadas nas instalações esportivas do Japão representará uma conquista e tanto. Para outros, a chance de brigar por medalha já é uma meta realista.
Nas últimas semanas, GaúchaZH pesquisou e cotejou resultados, consultou técnicos e especialistas de diferentes modalidades e conversou com os atletas que têm chance de debutar em uma Olimpíada daqui a pouco mais de 850 dias.
Do atletismo, despontam três nomes. Dois treinam na Sogipa, o mato-grossense Almir dos Santos Júnior, que neste ano estourou no cenário internacional do salto triplo, e o porto-alegrense Saymon Hoffmann, revelação em duas provas de pouca tradição no Brasil, o lançamento de disco e o arremesso de peso. Há também uma corredora de Santa Cruz do Sul, Jaqueline Weber, que busca espaço nos 800m e 1.500m.
No judô, dois sogipanos chegaram à seleção brasileira adulta credenciados por títulos mundiais na categoria júnior: o paulista Rafael Macedo e o gaúcho Daniel Cargnin. No Grêmio Náutico União, outro tradicional clube de Porto Alegre, as fichas estão com Viviane Jungblut, versátil nadadora que se destaca tanto nas piscinas quanto nas águas abertas, e Luis Porto, novo colega de equipe de medalhistas olímpicos como Arthur Zanetti e Diego Hypólito.
Conheça a histórias dessas promessas do esporte brasileiro e saiba como eles pretendem desembarcar na capital japonesa em 2020.