O brasileiro é apaixonado por... vôlei! Isso mesmo! O esporte lidera o ranking das modalidades mais procuradas para a compra de ingressos nesta fase de cadastramento no site (superando até mesmo o futebol, quem diria!), conforme indica o levantamento feito pelo Comitê Organizador Rio 2016.
Os dados contradizem o histórico do Comitê Olímpico Internacional, que aponta o Atletismo e a Natação como os esportes mais buscados em todas as edições olímpicas. E reafirmam o gosto brasileiro pelas quadras. Nos Jogos Olímpicos de Londres 2012, vôlei também foi a modalidade mais desejada pelos torcedores daqui que compraram ingressos, seguido do vôlei de praia e futebol.
O desempenho das seleções brasileiras feminina e masculina em Jogos Olímpicos justifica o interesse. São quatro medalhas de ouro: duas conquistadas pelos homens, em Barcelona 1992 e Atenas 2004, e duas pelas mulheres, em Pequim 2008 e Londres 2012. Sem contar a falta de ouros da Seleção de futebol em Olimpíadas, o que ajuda a alavancar a procura por outros esportes (afinal, o torcedor quer ver medalha dourada!).
Até agora, mais de 350 mil torcedores se inscreveram no Portal de Ingressos e manifestaram interesse nas modalidades que gostariam de assistir nos Jogos Olímpicos.
Os esportes mais procurados até agora:
1º - Vôlei
2º - Futebol
3º - Natação
4º - Atletismo
5º - Basquete
É mais barato ver "elas"
Consultando os preços dos ingressos para o Rio 2016, tive uma surpresa: a final do vôlei feminino é menos valorizada que a final masculina. Quem quiser assistir à decisão feminina pagará valores entre R$ 260 e R$ 900, enquanto que, para acompanhar o jogo que define o campeão masculino, desembolsará entre R$ 350 e R$ 1,2 mil. O curioso é que, em Londres 2012, os preços eram os mesmos nas duas categorias: entre R$ 171 e R$ 489, em valores da época.
O Comitê Organizador explica que a composição dos preços é feita a partir da análise de uma série de variáveis, como pesquisas de mercado, edições anteriores e pesquisa de intenção do público. Será que os torcedores brasileiros ainda não valorizam e se identificam com a seleção feminina?
O jeito é aproveitar a pechincha para ver as "só" bicampeãs olímpicas.
Baía da poluição
O Rio de Janeiro continua lindo, e a Baía de Guanabara continua suja. O governo do Rio não cumpriu nem metade do objetivo de coletar e tratar 80% de todos os esgotos lançados no local, que receberá as competições de vela em 2016. Apresentado em 2009 ao Comitê Olímpico Internacional (COI), o compromisso foi anunciado como principal legado dos Jogos na área ambiental. Seis anos se passaram, e a baía continua recebendo 10 mil litros por segundo de esgoto sem tratamento.
InstaRio
Em busca da medalha de ouro inédita em Jogos Olímpicos, Thiago Pereira, prata nos 400m medley em Londres 2012, aposta no guru americano que fez de Gustavo Borges um dos ídolos da natação nos anos 1990: o treinador Jon Urbanchek (de óculos escuros na foto).
Em setembro do ano passado, Thiago se mudou para Los Angeles de mala e cuia para se preparar com o veterano. Seis meses depois, os dois já mostram entrosamento até em seus perfis nas redes sociais.
Urbanchek treinou mais de 34 atletas olímpicos, conquistando 15 medalhas. Não é à toa que o americano está no Hall da Fama Internacional da natação.
Nos resta torcer para que a parceria dê certo em 2016. Vai, Thiago! @jonurb
Café da manhã com @gfborges @pereirathiago86 e @renatoramalho10 preparando para Rio2016 ...
*ZHESPORTES