Em sua terceira convocação na Seleção, Dorival chamou 23 jogadores para a sua estreia nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026. Os compromissos são contra Equador, na sexta-feira (6), em Curitiba, e Paraguai, na terça (10), em Assunção. Poucas coisas mudaram em relação às outras duas convocações do treinador: o lateral William, o meia Lucas Moura e os atacantes Estêvão, Luiz Henrique e Pedro são as únicas novidades — Lucas e William entraram nos lugares de Savinho e Yan Couto, respectivamente, cortados por lesão.
Atualmente na sexta colocação — a última posição que dá vaga direta ao Mundial —, o Brasil soma seis pontos em 21 disputados no torneio eliminatório. À frente da Seleção desde março, tendo feito, até aqui, oito jogos, entre amistosos e Copa América, Dorival, precisando trazer dias mais tranquilos para a Amarelinha, segue tentando estabelecer seu estilo de jogo. Na montagem do time que começa a partida, o treinador já utilizou 24 jogadores diferentes e variou as formações entre o 4-3-3 e o 4-2-3-1.
Diante disso, Zero Hora consultou a opinião de seus colunistas para saber: qual a escalação ideal para a Seleção Brasileira com os jogadores convocados? Confira as respostas abaixo.
Qual a escalação ideal para a Seleção Brasileira com os jogadores convocados?
Maurício Saraiva
4-3-3: Ederson; William, Gabriel Magalhães, Marquinhos e Wendell; Bruno Guimarães, Gerson e Paquetá; Estêvão, Rodrygo e Vinicius Junior.
Estêvão tem de ser titular porque é o mais fulgurante fato novo que a Seleção pode apresentar. Na lateral direita, é uma boa oportunidade para William, raríssimas vezes convocado. Já no gol, Ederson não deve nada a Alisson com as mãos e ainda dá o acréscimo do jogo com os pés.
Diogo Olivier
4-2-3-1: Alisson; Danilo, Gabriel Magalhães, Marquinhos e Wendell; André e Paquetá; Estêvão, Rodrygo e Vinicius Junior; Endrick.
A Seleção tem sempre de ser pensada com um norte: o ciclo de Copa. Arana vai à Copa? Não. Lucas Moura vai? Também não. Luiz Henrique: não. Pedro terá quase 30 anos. Então tem de focar em quem lá estará. Se as Eliminatórias representarem medo para observar formações com quem pode ir à Copa, aí tem de parar tudo. Estêvão tem de ser observado imediatamente. O novo formato das Eliminatórias, com sete vagas para 10 times, exclui a chance de desclassificação. Não há risco. Então põe para jogar.
Leonardo Oliveira
4-3-3: Alisson; Danilo, Beraldo, Marquinhos e Wendell; André, Paquetá e Rodrygo; Estêvão, Endrick e Vinicius Junior.
Como se trata de Eliminatórias, aposto numa Seleção ofensiva e com um quarteto de frente sub-23, com dois deles ainda sub-20. Estêvão precisa começar imediatamente como titular, pela qualidade e pela naturalidade com que joga. Endrick já havia estreado com gols e, com dois meses e Real Madrid, estará com a confiança ainda mais alta. Vini e Rodrygo, mais centralizado como em alguns jogos com Tite, são autoexplicativos. Os volantes serão dois jogadores de bola no pé, André e Paquetá. Para sustentar essa vocação ao ataque do meio para a frente, Danilo e Wendell seriam laterais conservadores.