Aposentada das grandes competições há quase um ano, Maria Portela, 36 anos, está de volta ao ambiente cotidiano do judô. Se não mais como atleta, a ex-titular da seleção brasileira nas últimas três edições dos Jogos Olímpicos agora encara um novo desafio em sua trajetória no esporte. Ela foi contratada como gerente-geral da Federação Gaúcha de Judô (FGJ).
Na nova função, Portela tratará diretamente com os colaboradores da FGJ, além de auxiliar em alinhamentos com a Confederação Brasileira de Judô (CBJ).
— Continuar trabalhando com o judô é algo que amo e, agora, tenho a oportunidade de trabalhar e entender o outro lado, desde a organização das competições às outras ações corriqueiras da federação. Vejo como oportunidade de aprendizado e estou bastante motivada— diz a ex-atleta, dona de 43 medalhas no circuito internacional.
Segundo o presidente da FGJ, Luiz Bayard, a contratação de Portela está alinhada com a política adotada pela CBJ, de auxiliar na transição de carreiras para atletas que deixaram o alto rendimento.
— O Brasil é uma potência mundial do judô. Manter grandes nomes no dia a dia de clubes, federações, em eventos é algo que só nos faz agregar em qualidade. A FGJ sente-se honrada em ter Maria Portela como sua gerente-geral — avalia o dirigente.