Um dos mais experientes jogadores do circuito, o búlgaro Grigor Dimitrov convivia com um incômodo jejum. Desde 19 de novembro de 2017, quando derrotou o belga David Goffin e conquistou o ATP Finals, em Londres, o tenista de 32 anos não se sagrava campeão de um torneio, apesar de ter disputado três finais no período.
O tabu chegou ao final neste domingo (7), quando ele superou o dinamarquês Holger Rune, 12 anos mais jovem, por 7/6 (5) e 6/4, na decisão do ATP 250 de Brisbane, na Austrália.
— Já faz um tempo que não seguro um desses, é emocionante. Sou muito grato por ainda poder estar na frente de vocês e conquistar um título novamente. Significa muito para mim por muitos motivos diferentes — disse Dimitrov ao receber o troféu de campeão.
A partida durou 2h17min e teve apenas uma quebra de saque. Na primeira parcial, os dois jogadores conseguiram segurar o serviço, mesmo que Rune tenha tido três oportunidades de break contra duas de Dimitrov.
Já no segundo set, o búlgaro não cedeu chances ao dinamarquês e ainda pressionou o saque do adversário até conquistar a quebra no sétimo game. Depois ele ainda teve dois match-points no serviço de Rune, que conseguiu se manter no jogo. Na sequência, sacando, Dimitrov fechou o jogo e comemorou o nono título em 18 finais disputadas.
Na final de duplas, o britânico Lloyd Glasspool e o holandês Jean-Julien Rojer superaram os alemães Tim Puetz e Kevin Krawietz por 2 a 1, parciais de 7/6 (3), 5/7 e 12-10, após 1h57min de partida e garantiram o título.
Esta foi a primeira conquista da parceria. Glasspool soma agora quatro títulos em 12 finais, enquanto Rojer contabiliza 37 troféus em 60 finais disputadas.