O badminton brasileiro conquistou 11 medalhas no primeiro dia de finais nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago. Foram seis ouros, três pratas e dois bronzes, sendo que três decisões foram 100% brasileiras.
Na SL3 feminina, Abinaécia Maria derrotou a jovem Kauana Beckenkamp, de apenas 14 anos, por 2 sets a 0 (21/16 e 21/15). Ana Carolina Reis venceu, de virada, Edwarda Oliveira, parciais de 18/21, 21/9 e 21/16. Já nas duplas, Marcelo Conceição e Júlio César Godoy superaram Edmar Barbosa e Rodolfo Cano e ficaram com o título das classes WH1-WH2.
Yuki Roberto bateu o cubano Manuel Pargas por 2 a 0 (21/11 e 21/17) na classe SL3 e também se sagrou campeão, mesmo resultado de Rogério Oliveira, que superou o mexicano Maximiliano Ávila em 21/12 e 21/15 na classe SL4.
Já as medalhas de bronze foram conquistadas Adriane Ávila, que venceu a mexicana Maria Guadalupe Rojas, no SL3 individual feminino, e por Breno Johann, que derrotou o canadense Pascal LaPointe.
As regras do parabadminton
O badminton paralímpico é disputado por atletas em cadeira de rodas e andantes, que utilizam uma raquete para golpear uma peteca na quadra dos adversários competindo em provas individuais, duplas (masculinas e femininas) e mistas em seis classes funcionais diferentes.
As classes WH1-WH2 são as funcionais de cadeiras de rodas; a SL3 e SL4 são para pessoas com deficiência nos membros inferiores que andam; a SU5 para pessoas com deficiência nos membros superiores; a SH6 para atletas de baixa estatura e a SI para atletas com deficiência intelectual (classe que não faz parte do programa dos Jogos Paralímpicos).