O Brasil mostrou sua força na ginástica rítmica nesta quinta-feira (2). Após o quarto lugar da equipe de conjunto no último Campeonato Mundial, e da classificação para os Jogos Olímpicos de Paris, a seleção fez uma ótima estreia na disputa por pódios dos Jogos Pan-Americanos. Foram dois ouros conquistados, com Bárbara Domingos, no individual geral, e no conjunto. Maria Eduarda Alexandre ainda foi bronze na disputa individual.
Na final do individual geral, duas ginastas do país subiram no pódio. A paranaense Bárbara Domingos, que terminou com o inédito ouro para o esporte na história do Pan, e a catarinense Maria Eduarda Alexandre, bronze. Entre elas a norte-americana Evita Griskenas, atual campeã, que ficou com a prata.
Nesta quinta, a competição do individual geral foi encerrada com as apresentações nas maças e fita. Bárbara fez 32.200 nas maças e 32.150 nas fita, garantindo a primeira medalha dourada de sua carreira no evento. Em Lima-2019, ela foi prata nas maças.
— Com certeza, essa medalha é histórica pra mim. Eu nunca tinha conseguido um ouro nos Jogos Pan-Americanos. Amanhã (sexta) ainda tem mais (finais de maças e fita). Eu estou muito realizada e a gente ainda vai em busca de mais, independente da cor, a gente vai estar muito feliz se conseguir sair com cinco medalhas daqui— disse Bárbara, que na mesma prova do Mundial de Valencia terminou com um inédito e histórico 11º lugar para a ginástica brasileira.
A final do conjunto teve a apresentação mista de três fitas e duas bolas. No dia anterior, a seleção brasileira já havia obtido a melhor nota dos cinco arcos. No total, o Brasil somou 64.450 contra 61.750 do México e 58.300 dos Estados Unidos, que completaram o pódio.
O time brasileiro se apresentou com Nicole Pircio, Bárbara Galvão, Victoria Borges e Geovanna Oliveira, que estiveram em Valencia — nem todas como titulares — e mais a estreante Gabriela Coradine.